LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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– aos camaradas das letras, Xavier Zarco e Severino Moreira
Conheci um homem que vivia sozinho na terra do país
das águas. Era um homem sábio
mas com cabeça de vento
que sonhava correr mundo – vivia infinitamente só.
Vivíamos ambos no mesmo lado da ilusão; habitávamos
ambos o mesmo sonho no mesmo lado da ilha da ilusão.
No mesmo lado sombrio do pensamento, erguiam-se
as ondas na terra do país das águas onde as árvores sem sol
continuavam a crescer rumo ao céu;
procuravam nele a misteriosa linguagem dos astros
– já nem sequer o luzeiro do dia lhes interessava.
Nada adivinhava mais o destino do homem
– o triste destino humano
que mais se assemelhava a um navio sem quilha
navegando na profundidade do negro oceano,
do que a terra dos homens apagada
sob o luzeiro de estrelas que incendiavam o céu.
EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA

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