Livro gentilmente cedido por Adriana Mayrinck
Quando o poema nasce,
eu existo!
Quando o poema morre,
também eu [me] vou com ele.
Quando faz suas pausas
- nem indo ou vindo -
escorro para dentro
e nada me sai.
Não me escapo de mim.
Interrompe-se interrompendo-me, simplesmente.
E não escrevo
mesmo querendo escrever.
A inspiração me nega
A magia se quebra
e deixa os meus verbos esquartejados
pelo caminho.
Sigo, sem fluidez
... sobrevivente da inquietação.
Quando o poema morre,
também eu [me] vou com ele.
Quando faz suas pausas
- nem indo ou vindo -
escorro para dentro
e nada me sai.
Não me escapo de mim.
Interrompe-se interrompendo-me, simplesmente.
E não escrevo
mesmo querendo escrever.
A inspiração me nega
A magia se quebra
e deixa os meus verbos esquartejados
pelo caminho.
Sigo, sem fluidez
... sobrevivente da inquietação.
EM - ELAS E AS LETRAS - ANTOLOGIA - EDIÇÃO DE AUTOR
Sem comentários:
Enviar um comentário