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tanta poeta suicida patinou nessa senda
como posso pensar em me manter de pé
semear com pedras o seio seco do arroio
a haste mirrada da espiga ressequida
árido piso de troncos ocos e retorcidos
muito ansiada gota que não mais sacia
resta ascender ao patíbulo como todas as
outras arrastando amarras e mordaças
atirar-me súbito do cadafalso para
oscilar no nada pendurada pelo pescoço
uma elipse desenhada com as pernas
última dança na letal encruzilhada
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Obrigada! Abs!!!
ResponderEliminarGratos nós pela participação e apoio...
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