LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Quis a ilusão de parar o tempo.
Não para pensar,
Não para ser pensamento
Apenas, para nada ser e parar
Mas a mosca entrou estilhaçou o momento
O bater de asas, martelou os segundos, num
contratempo
Do relógio que eu queria parado
e zumbiu o silêncio quebrado
O tempo fez - se naquele insecto articulado
Tornou-se insignificante e miserável
Tudo o que eu queria era que fosse um nada imaculado
Sem som, fala, olfato e sem nada de palpável
Mas atravessar a ponte onde tudo vai parar
Só quando beijar a boca fria da morte
E soprar o norte que me vai levar
Não chores, então, a minha sorte
Finalmente parei o tempo, no meu quarto
Que de minguante, floriu crescente
E tranquila parto
Parto tranquilamente,
E só voltarei, para afagar os teus cabelos
E ficarei presa nessa teia, para os cheirar
E regressarei ao colo dos teus apelos
E paro o tempo todo, para te amar
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Obrigada pela divulgação foi com enorme gosto que participei, nesta antologia.
ResponderEliminarDe uma situação negativa, em que parar o tempo era um desejo , passa a amar alguém e tornou-se feliz .
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