LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Saibam mais do projecto Ecos do Nordeste neste link
Conheçam a IN-FINITA neste link
Sou poeta nordestina,
Das bandas do Moxotó,
Aprendi desde menina,
O gosto por mocotó.
Que dá força e sustança,
Que chega a correr o suor,
Sou valente e destemida.
Honro o meu lugar
Não importa a distância
Nem o calor de amargar
Lá vivi minha infância.
Ouvindo o som da viola
Os cantadores a versar
Feito canário na gaiola
E eu ainda menina a prosear.
Ensaiando as primeiras estrofes
Menina, inocente a engatinhar
No berço da poesia “limitrofes”
Buscava inspiração, acarinhar.
O mundo fértil do pensamento,
Do imaginário sagrado que dá
Ao declamador o empoderamento
De criar no improviso, frase delicada.
De amor bonito, de sofrimento
Do que lhe vem no coração.
Mais sempre com a missão
De falar o que lhe toca a emoção.
Deixando o leitor estonteado
Conhecendo novos mundos
Pelo poeta apresentado
Em seus versos desnudados.
Sem medo de dizer o que sente
Para aquele que o escuta.
O poeta a verdade não mente,
E o leitor que esse sentimento oculta.
Se vê libertado, encorajado a viver
Aquele sentimento, escondido
Que temia em sobreviver
Lá fundo da sua alma, adormecido.
O dom da poesia é divino,
O poeta é sagrado, iluminado.
Diz o que pensa, cometi desatino
Porque é autentico e predestinado.
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário