LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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O cântico da cigarra sacode, sopra a poeira da estrada
Inicia o verão, terra rachada
Muitos rios, imensidão de água
Muita riqueza e o teu povo sem nada
Lentes oculares embaçadas oculta a miséria do seu povo
simples, sem voz, sem vez
O grito das cigarras faz dueto com os choros das crianças
que em desespero clamam por um copo de leite
Sem importarem se é de onça, búfalos, cabras ou calangos
O que querem é uma cessada no ronco que não se calam
nas barrigas “quebradas” de muitos pequeninos que não
tem nada pra adoçar a boca amarga que há vários dias não
entram quase n-a-d-a
Nem água potável, muito menos eletricidade para forma
gelo e esfriar o calor, refrescando por dentro todo ardor
Causado pela frieza e pobreza de espírito de seus
miseráveis reis que lutam entre si incansavelmente em seus
palácios reais, deixando a merce não do destino ou acaso,
mas da falta de compromisso com os mais necessitados
E assim, a cigarra de voz rouca e asas secas, se sacoleja
por inteira jogando por terra a poeira, solta o seu canto
gritante
Se contentando com a sequidão verde
E farturosas riquezas sendo devoradas por uma
“pequenina” fração da massa brasileira
EM - GRITO ANÔNIMO SILENCIOSO - ALAN DORNALES - IN-FINITA
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