LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Na Rua do Moço Chamador
Há um velho poço fundo
Entre o ervaçal
Espreitando a dor
Dos tristes do mundo
Ondas de clamor
No vento da noite
Como o chamador
Uiva traiçoeiro
Como o mar sem fundo
Quando há vendaval
O poço a chamar
Chama pro abismo
Quem por lá passar
Chama prá má sorte
Não chama pro mar
Ergue-se o homem
Gasto de sofrer
Onde vai tão lesto
De olhar sem ver
Já não vai pro mar
E sempre a soprar no canavial
Vento de tal sorte
Quem chama afinal, pelo pescador?
Quem chama pra morte
Quem puxa p’la dor
Quem chama é o poço
Ou o chamador?
EM - AMANTES DA POESIA E DAS ARTES - COLETÂNEA - IN-FINITA
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