LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Descanse a cabeça em meu regaço
Com os veios dourados como o sol
E me cegue com seu brilho cristalino
Sugue minha seiva
Coma de meus frutos
Cinja meu corpo com as pernas
Prenda seus pés em minhas raízes
Dê-me água, estou sedenta
Se em breve você não chegar,
Sucumbirei com as intempéries da vida
Minhas folhas ressequidas
Imploram seu carinho
Clamam por mais amor
Meus braços estão desnudos
Minha pele ferida e sem fulgor
Minhas raízes mal me seguram
Se um traiçoeiro vento chegar,
E com fúria me balançar
Serei só pó
Não mais serei coberta pelas roupas
Não poderei ser mais de serventia
Venha, venha
Cubra-me, inunda-me, lave-me a alma
Para eu continuar a ser sombra
E não lenha.
EM - AMANTES DA POESIA E DAS ARTES - COLETÂNEA - IN-FINITA
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