LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Minha poesia queima...
Entre tantas fogueiras,
trafego nos braços
das minhas bruxas mulheres
renasço, queimo, viro cinza,
amanheço ensolarada...
Quiseram-me pó, virei luz,
fagulha ardente, lampejo de noite.
Traduzo minha dor em cântico,
não caio à toa não.
Me rasga mortalho todo dia,
singro na beira de mar,
sangro meu orvalho pulsante
e faço da dor uma prece.
Quem insistirá em queimar o que é chama viva?
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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