LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Sete é meu número da sorte
por várias razões ou por nenhuma
Poderia evocar toda a ajuda cabalística para explicar
mas vir ao mundo já me basta
Sete e depois o oito
Já para o oito tenho algumas razões de gostar
além de vir ao mundo
Sete poetas encontrei na Redentora e viramos oito.
Nos juntaram alegrias e tristezas, mágoas e versos
fomos morar nas letras do livro
Fui amando a poesia em todos um a um
O menino que segura água com a peneira
e derrama palavras sem parar
ferindo de morte a secura dos sem rima
A senhora sempre menina
que destemida mata cobra mostra o pau
e dá com ele em quem duvidar
conta seu amor à terra em páginas regadas de verde e sol
O moço de fala pouca e olhar fugidio
que troveja versos para agradar qualquer paladar
acariciando ouvidos e corações com seus ditos poéticos
A delicada e doce musa sexi e alva
com vestes e palavras tecidas no esmero da sedução
que guarda em suas pétalas e folhas
espinhos sempre prontos a defender seus ideais
A soberana dona dos canteiros
que cuida para que seu plantio seja fecundo
incansável aduba seus recantos
com o saber recolhido de sol a sol na lida das estantes
A delgada dama dos cadernos de todas as cores
especialista da leitura,
prefere trinar do que fazer canções e versos
A poesia encarnada de olhos de jade
que usa as vestes de sereia
para atrair com seu cântico,
Os desavisados amantes da poesia
para o deleite sem fim.
Oito são as cidades que morei
Que o rei me perdoe
não vou a lugar algum
fico na terceira margem da Raul Silva
na cidade da Casa das Flores
com meus poetas para sempre!
EM - ECOS BRASIL - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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