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Eu sou esta que no mundo perdeu-se,
sou a invisível de lugar nenhum,
A perfeita estatística: mais um.
O ser marginal que desaprendeu-se...
Náufraga social que envileceu-se
nos muros da exclusão do mal comum;
a estrangeira que, em sonhos, feneceu-se.
Sou espectro no além lugar algum.
Sou feita de silêncios eloquentes,
de míseros hiatos de razão
e abundantes perfídias excludentes.
Sou tua cegueira torpe e desonesta,
também teu preconceito sem noção
que viraliza, aparta, mata e apesta.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS V - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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