LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
O nevoeiro da saudade obscurece o sentimento da paixão
Onde é que ele anda, não sei!
Foi em vão... ou não? Não sei!
Mas esse tempo está ausente
Ausente numa neblina de incertezas.
Na minha alma carrego saudades da paixão vulcânica
Da minha alma na tua
Eramos estrelas incandescentes.
Onde estás tempo ausente?
Do vulcão da loucura sai aquela explosão de saudade
Por querer saber onde está aquela paixão!
Valeu a pena... ou não? Não sei!
Este tempo está distante
Num enleio obsessivo de dúvidas.
Na minha alma carrego momentos de paixão inesquecíveis
Do tempo em que fomos tão felizes
E nem sequer percebíamos.
Onde andará este tempo ausente?
Ficou no fundo das nossas almas!
Paixão proibida, mas ansiada!
As ruelas da nossa felicidade eram cúmplices das nossas almas
fugidias
A anormal moral da sociedade ditou o rasgar da nossa paixão!
Julgando-a, amordaçando o nosso sentimento!
Era obsceno!
A falsa moral separou os nossos olhares,
Os nossos sentidos
Numa ausência gritante!
Por isso pergunto ao universo
Onde estás tempo ausente?
Perdi-me na sua procura obsessiva
Perdi-me na procura de mim de forma obsessiva
Perdi-me obsessivamente na procura de mim...
O nevoeiro da saudade não se dissipa e continua cerrado
Tal como a neblina dos montes de dúvidas
Hoje sei que o tempo ficará ausente do meu corpo no teu
E as ruas vazias de nós inspiram poetas e escritores
A serem eles próprios a nossa história de paixão.
Tenho saudades de nós sem nós para me sentir livre!
Tenho saudades de ti sem mim para te sentires perdida!
Tenho saudades de mim sem ti para me sentir perdido!
Perdido e livre por momentos num tempo ausente...
EM - DUETOS DORDIANOS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário