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Essa terra toda brejeira.
Solo castigado, gente festeira.
Pele racha, mas não esmorece.
Nordestino, cabra da peste.
Traz o coração na mão.
O olhar desvia não.
Do irmão que ali padece.
Nordestino cabra da peste.
É menino na esperança.
Sonha um dia... a bonança.
Que um dia ela chega! Floresce!
Nordestino cabra da peste.
Seu “oxente” indignação.
Onde ele vai leva o sertão.
Luar sertanejo? Jamais esquece.
O nordestino cabra da peste.
Cabra de raça, releva a dor.
De esquecerem que seu suor.
Construiu um Brasil que lhe empobrece.
É o nordestino cabra da peste.
Quem é este povo forte, guerreiro?
Que insiste, persiste, é brasileiro!
E não cai no agrado de toda a gente.
É João, é Maria, sou eu, oxente!
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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