LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Na confusão da carne.
Desce ainda sem luto
Só brancura e força. Só dardo
Sem lástima nem pudor.
De fora está o mundo. A grata violência
No sangue que vem de dentro
Na primeira das sagradas coisas
Das coisas inalteráveis
E da paz exterior dos rios abençoados.
E o poema mata-se de cabeça
Na fonte do seu regaço.
E já nenhuma palavra pode salvar o poema
Ele é o cair absoluto
A suprema postura de uma sombra
Bélica e destrutível
A revolta passiva do tempo.
Perplexa espera na harmoniosa matéria.
EM - POESIA SUBMERSA - ANTÓNIO SILVA MELO - IN-FINITA
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