domingo, 8 de setembro de 2019

Banho do pardal - DIOGO VIEIRA

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E no banho dos pardais,
Que a calmaria agita,
A velha água corredia,
Da qual bebo de repente,
De morna a fria,
Eu aprecio o agito do animal,
A alegria e a imprudência,
Do seu banho de sol quente,
Tão presente quanto eu,
Do bico que abre em circunferência,
Na quietude da sua pura inocência,
E o pêlo inebriado,
Que abre em arado.
Que rescaldo de final de dia!
Estou profundamente admirado.

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS IV - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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