Conforme os pássaros iam caindo no silêncio, o poeta começava a cantar na sua alma, onde nascem todos os seus poemas. Melodias lentas alternando com outras mais ritmadas sobre caminhos marítimos, terrestres e aéreos. Deu-se conta de que as canções falavam da sua vida, da sua escrita, galgavam montanhas e desfiladeiros, e também plácidos lagos. Encheu o serão de canções líquidas, de folhas manuscritas e, lentamente, se apercebeu de que as palavras já dormiam.
EM - ONDE O POETA MORA - MARIA TERESA DIAS FURTADO - POÉTICA EDIÇÕES
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