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A noite liquida seus artigos.
Surto de guaritas e escuridão de vigílias. Há desenvoltura
no taxímetro, lisérgicos esmaltes e queima de arquivo.
A noite livra todas as crias. Saldo de floras urbanas. A mula
e o caixeiro-viajante, lázaros e viaturas, mortos de porre ou
de pedra - ou coisa pior.
A toda hora o delito, por toda parte a bala perdida, há uma
pérola visível na pálpebra da noite - atriz pornô.
Pois pede um cigarro, joga a bituca no meio da rua e baixa
as portas.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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