LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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III
Pelas frestas do silêncio a emoldurar as arestas
das desconjuntadas portas das desabrigadas casas,
entravam braçadas de luz
respirando o puro ar da muita manhã orvalhada;
o frio metálico da solidão estreitava-se
no abraço do poeta, enquanto a inquieta mão,
gota a gota,
erguia o poema como se fosse a casa para viver.
E eu e o homem com cabeça de vento
adormecíamos na terra do país das águas
plantada neste círculo achatado nos polos,
sem nos apercebermos,
– como as outras apagadas criaturas –
que hoje era o primeiro dia da criação da noite.
EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA
O poema sugere uma certa dúvida. Não sei se o homem estava perplexo com o surgir da noite, se maravilhado , dando azo a escrever um poema. No entanto , insiste em escrever.
ResponderEliminarSempre grato pelo acompanhamento...
EliminarMuito lindo, amei.
ResponderEliminarGrato pela visita comentada...
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