domingo, 10 de fevereiro de 2019

Ícaros sem asas - Quase famintos - LAILTON ARAÚJO

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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A mulher é o brilho em supostas galáxias
Nos grãos de estrelas e poeiras cadentes
Nas constelações os olhos dela são faixas
Signos do Zodíaco, paralelas transcendentes
Como será esse mistério maior lá de cima
A fêmea no Universo é princesa ou menina

Os flashes de luzes apagados pelo tempo
Concorrem com o piscar do Espaço Sideral
O Homem de Sagitário, louco, procura atento
Na saga, ele verá a vitória do amor natural

Vários trovadores poetizaram e cantaram
A beleza sensual e feminina em serenatas
Mil guerreiros e armaduras se esfacelaram
Em duelos arcaicos da honra ultrapassada
Nos relatos escritos há séculos ou milênios
Mulher é a alma, fada, barulho ou silêncio

São os seios, tais inspirações na Via Láctea
É doce o leite que jorra dos fartos mamilos
Saciando a fome de amor de um astronauta
Ícaro sem asas é o que somos, quase famintos


EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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