LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Na janela
esperando
Vi a vida passando
Me fiz algoz do meu destino
E passivamente morrendo
Vi as tramas da vida
Como a aranha tecendo
Lentamente vi passar diante de mim
Vi a vida passando
Me fiz algoz do meu destino
E passivamente morrendo
Vi as tramas da vida
Como a aranha tecendo
Lentamente vi passar diante de mim
A vida de
outrem que seguiam
No ciclo acrobático que é o viver.
E sorri amores alheios
E chorei dores alheias
Embora estivesse ali
Percorria caminhos alhures.
Mas então numa dessas reviradas
Que a vida costuma dar
Como revoadas de andorinhas
Que sempre vão e novamente irão voltar
O instinto, velho cão de guarda,
Anichado entre os quereres alheios
Tal qual samurai obstinado
Levou-me, da janela à porta
E pela porta saí.
E agora que a vida abraçou-me
Já não a vejo como passiva observadora
Eu a experimento...
E a magia da vida vivida
Não me deixa mais ver a vida passar
Esperando na janela.
No ciclo acrobático que é o viver.
E sorri amores alheios
E chorei dores alheias
Embora estivesse ali
Percorria caminhos alhures.
Mas então numa dessas reviradas
Que a vida costuma dar
Como revoadas de andorinhas
Que sempre vão e novamente irão voltar
O instinto, velho cão de guarda,
Anichado entre os quereres alheios
Tal qual samurai obstinado
Levou-me, da janela à porta
E pela porta saí.
E agora que a vida abraçou-me
Já não a vejo como passiva observadora
Eu a experimento...
E a magia da vida vivida
Não me deixa mais ver a vida passar
Esperando na janela.
EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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