quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Fronteira - CARLOS ARINTO

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Aprecio a inocência de uma aurora
Porque nem principio nem fim
São certezas da natureza
Tudo voa, esvoaça, saltitando
Mergulhando no eterno para depois
Passar ao efémero.
(Como hei-de explicar?
Ou tentar que se tenha vislumbre
Um qualquer sentido para a palavra)
Somos apenas o véu que ondula
Com a pressão da brisa
A certeza do momento, a incógnita
Do destino
E este farrapo leve, transparente
A erguer-se em soluço.
Em chama, em sorriso, em ocaso

É tudo o que temos.

Somos o tempo e a luz
Somos a fronteira
O passadiço que nos leva
Até onde existir vida!

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS III - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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