quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

À minha mãe - ELÍGIO AZEVEDO

LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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                I

Onde estás neste momento?
O Céu é grande sei, é infinito
Grande também é o sentimento
Preso n’alma, e no coração aflito!
               
                II
Chorando ou rindo, não esqueço
Ensinamentos teus, e eu criança
As chineladas dadas, reconheço
São carícias presas na lembrança!
                
                 III
Não se esquece a mão que castigou
Mas a verdade é pura e cristalina
Se a Mãe castiga, ao filho ensinou
Chinelada doe, chinelada ensina!
                
                IV
Ah! Se voltassem tuas chineladas
Não estaria assim tão solitário
Suaves mãos, outrora tão pesadas
Vem socorrer-me Mãe, desse Calvário!


EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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