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Recife
cidade cujo nome em pedra me afoga
ancorada no mar de semimorta paisagem
naufrága em si mesma quando revolve
dura e louca dessa água verde
a desesperança precipitada de seus rios em lágrimas
Águas salobras que escorreram dos mamelucos prantos
bantos mouriscos tabajaras jejes
e inundaram as ruas estreitas de sobrados esbeltos
os mesmos que agora jazem em nome
de uma falsa contemporaneidade
É a água do sal do homem despojado de raiz e terra
e de sentimento tanto
qual duro é seu coração de arrecife ...
Recife...
cidade cujo nome em pedra me afoga,
dai-me o seu tempo em paisagem de cal.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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