A lua poucas vezes tem manchado
este rectângulo branco. Agora
é alvinitente. talvez sedosa
se se pudesse tocar com a polpa
dos dedos o alto monte.
Estremece quando as árvores
a prendem. Quando se afasta
do mar sereno brilha
sobre as terras agitadas.
No fim do atalho ela é a
ideia mais súbita e mais clara
que eu conheço. Está a estender
as linhas brancas do seu rasto.
EM -
ÂMAGO -
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO -
ASSÍRIO & ALVIM
Não deixa de ser recorrente, na posiaa lírica o tema dav "lua"... Mais um belo poema.
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