Pequena vida consciente, sempre
Da repetida imagem perseguida
Do fim inevitável, a cada hora
          Sentindo-se mudada,
E, como Orfeu volvendo à vinda esposa
O olhar algoz, para o passado erguendo
A memória pra em mágoas o apagar
          No báratro da mente.
EM - POESIA - RICARDO REIS - ASSÍRIO & ALVIM
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