Conheçam a In-Finita neste link E tu aí divagando o teu sentir 
Na rua escurecida triste e fria 
Procuras no sonho acordada 
O embalo dum amor feito magia 
As rugas que rasgam o teu rosto 
Qual sangue que pinta as tuas veias 
Enchem de luz a iris dos teus olhos 
Como o deleite que imaginas e anseias 
Os receios vão na levada até ao mar 
Onde as escarpas se elevam junto às praias 
E os timbres em que rezas são serenos 
Vestidos de rosmaninho e de maias 
Nem a brisa que te afaga os cabelos 
Que te toca acaricia e abraça 
É capaz de soltar-te os pesadelos 
Nem o luar que te envolve te traz graça 
E tu na rua perdida no teu pranto 
Escutas o silêncio que te diz 
E já segues segura e risonha 
O futuro que te aguarda é seres feliz
EM - 60 ANOS, 60 POEMAS - ELIZABETE DENTE - IN-FINITA