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Entre o ainda não e o nunca mais
linhas de infinito se entrelaçam.
O vento sopra devagar,
desbastando as arestas
do espaço descoberto e frio.
Preparando de forma intransigente
a chegada do momento que não existirá.
A noite veste-se de morte,
porque da morte renasce o dia.
Criando um ciclo de existência,
onde a paralisia é apenas parte
de um imaginário ofuscante e abstrato.
EM - DEBAIXO DA LUA - LUCIANA MOREIRA - CHIADO EDITORA
Uma estranha forma de sentir a noite.
ResponderEliminarEstranha forma de sentir a noite ! Para mim representa a descontracção, o descanso ou até actividades extras. Não é uma ode mas uma elegia.
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