se olhando o céu
na cortina cinzenta de cada árvore
eu te pudesse alcançar,
cada sonho meu chamar-se-ia
dia
e eu de noite não mais
cerraria os olhos
nem saberia pedir a pálpebra alguma
que se deitasse noutra.
se num sopro astral - ou pequeno -
eu um salto desse,
tomaria por espada um destes galhos
e pediria à morte para matar o tempo
ao contrário.
e na bruma cinzenta de cada àrvore
tu poderias - sorriso manso -
voltar a acontecer.
EM -
DENTRO DE MIM FAZ SUL/ACTO SANGUÍNEO -
ONDJAKI -
CAMINHO
Há neste Poema um certo espírito orientalizante: as árvores como pontos de alcance da pessoa amada. É muito original, genial mesmo!
ResponderEliminarGrata.